sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Lá e de volta outra vez.


Parei de comer carne mais ou menos no inicio da adolescência por pura ideologia, aquele lance de animais são amigos e não comida. Quando fiquei grávida do Eduardo, tive uma anemia muito séria e por recomendação médica voltei a comer carne.

E sentia um desejo absurdo de carne, contrafilé acebolado cheio de gordura, picanha mal passada, baby beef sangrando... e eu de vegetariana passei a carnívora extrema. Quando o Edu nasceu esse “instinto animal” passou, mas continuei ainda sim comendo carne (claro que não nas mesmas quantidades absurdas), até mesmo porque o onívoro é muito mais bem quisto pela sociedade do que o vegetariano eco-chato (já viu como sofre o pobre vegetariano  num churras com os amigos, ou no almoço de familia com a avó???).

Segui com minha vida de onívora durante esses seis anos.

Até agora  nos meus dois meses e meio de gravidez, quase não tenho tido os famigerados sintomas, vomitei apenas uma vez, e ainda sim por uma crise de gastrite (exceto pelo meu humor totalmente instável de grávida, com a qual o papai tem sofrido muito). Primeiro foi só um ‘num to a fim de comer carne hoje’ mas a coisa foi evoluindo pra uma total repulsa por carne vermelha, onde até a ideia do cheiro da carne me dá ansia.

Ok, carne em excesso faz mal mesmo, e eu gosto de frango, mas mais cedo do que eu imaginava enjoei de frango... eu gosto de peixe mesmo, tem ômega 3, faz bem pro cérebro. Bem, enjoei de peixe também e no resumo da opera, praticamente virei vegetariana novamente.

Um comentário:

  1. Me lembro de você contando essa história, durante a gestação! Eu nunca fui aos dois extremos quanto a carnes, mas laticínios são o meu pecado!!! Nas duas gestações, não podia nem sentir o cheiro de queijos e iogurtes!

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