Parei de comer carne mais ou menos no inicio da adolescência
por pura ideologia, aquele lance de animais são amigos e não comida. Quando
fiquei grávida do Eduardo, tive uma anemia muito séria e por recomendação
médica voltei a comer carne.
E sentia um desejo absurdo de carne, contrafilé acebolado
cheio de gordura, picanha mal passada, baby beef sangrando... e eu de
vegetariana passei a carnívora extrema. Quando o Edu nasceu esse “instinto
animal” passou, mas continuei ainda sim comendo carne (claro que não nas mesmas
quantidades absurdas), até mesmo porque o onívoro é muito mais bem quisto pela
sociedade do que o vegetariano eco-chato (já viu como sofre o pobre vegetariano num churras com os amigos, ou no almoço de familia com a avó???).
Segui com minha vida de onívora durante esses seis anos.
Até agora nos meus dois meses e meio de gravidez,
quase não tenho tido os famigerados sintomas, vomitei apenas uma vez, e ainda
sim por uma crise de gastrite (exceto pelo meu humor totalmente instável de
grávida, com a qual o papai tem sofrido muito). Primeiro foi só um ‘num to a
fim de comer carne hoje’ mas a coisa foi evoluindo pra uma total repulsa por
carne vermelha, onde até a ideia do cheiro da carne me dá ansia.
Ok, carne em excesso faz mal mesmo, e eu gosto de frango,
mas mais cedo do que eu imaginava enjoei de frango... eu gosto de peixe mesmo,
tem ômega 3, faz bem pro cérebro. Bem, enjoei de peixe também e no resumo da
opera, praticamente virei vegetariana novamente.
Me lembro de você contando essa história, durante a gestação! Eu nunca fui aos dois extremos quanto a carnes, mas laticínios são o meu pecado!!! Nas duas gestações, não podia nem sentir o cheiro de queijos e iogurtes!
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