domingo, 6 de janeiro de 2013

Seis Meses!!!



  • Está pesando 7,100kg a altura ainda não sabemos já que não foi a consulta com o pediatra ainda.
  • Fez sua primeira viagem, e de avião!
  • Começou a estranhar todo mundo.
  • Troca os brinquedos de mão, mas prefere pegar com a mão esquerda, será que ela será canhota???.
  • Rola de um lado pro outro com uma velocidade incrível.
  • Passa um bom tempo concentrada, pensando na vida.
  • Fica sentada sem apoio quando a colocamos nessa posição, mas ainda não consegue sentar sozinha.
  • Adora espelhos e tem longos bate-papos com a menina-do-espelho.
  • Fica fascinada com cabelo, principalmente o do papai, é só vacilar um pouquinho que lá vai um tufo pra boca.
  • Sem sinal de dentes, mas a coceira e a babeira continuam.
  • Atende pelo nome quando chamamos.
  • Brinca com os brinquedos, mas normalmente acaba tudo dentro da boca.
  • Adora quando o Eduardo para brincar com ela e assiste os Backyardigans e o Sid, o cientista junto com ele.
  • Tirou RG.
  • Anda com um vocabulário muito amplo, cheio de aaaah, bua, ihhhh, uhhh.
  • Mesmo estranhando as pessoas continua arrancando suspiros por onde passa. 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Autista sim, e dai????



O Edu é um menino de 7anos, gordinho, simpático, que adora agua, comilão, temperamental, observador, extremamente carinhoso, genioso e autista. Claro que tive meu momento de luto e negação quando tive certeza do diagnostico, mas rapidamente me dei conta que não tinha tempo pra chorar e lamentar, e o que eu tinha que fazer era arregaçar as mangas e partir para luta. Tive muita ajuda nesse caminho, vindo dos lugares e das pessoas as quais eu menos esperava .

Depois de tudo que já passamos, desenvolvi minha super armadura. Hoje pouquíssimas coisas furam meu bloqueio, e passei a adotar uma postura de “sim, meu filho é deficiente, se você se incomoda com isso é um problema seu”, E como consequência atraio as mais diversas reações, começando pelas caretas de dó (como se o Edu fosse um cachorrinho que caiu da mudança), os ataques de fúria contra minha pessoa (claro, seu filho é autista por que você não deu amor suficiente pra ele, ou por que você o chama de deficiente, já que quer pegar a fila preferencial, ou senta-lo no banco amarelo), ou ainda quando o tratam como se o autismo fosse uma doença contagiosa e o Edu uma espécie de leproso fã do Cid, o cientista, e atualmente como se ele fosse um psicopata, ou um terrorista preste a explodir um voo da Gol caso ele não recebesse seu pacotinho de amendoim. 

Mas o mais grave que esse tipo de reação não vem apenas de estranhos randômicos pela rua, mas de familiares próximos.

 Depois de tudo isso quando uma moça japonesa da granja do mercado municipal perto de casa, trata o Edu como uma criança (já que antes de qualquer rotulo é isso que ele é) conversando com ele, e mostrando que daquela vez o ovo branco era maior que o ovo vermelho que ele cismava em querer. Realmente fez meu final de ano muito mais feliz.